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Combate a Incêndios em Cozinha Industrial - Aula 4
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Incêndios na Cozinha

Incêndios na Cozinha: Prevenção e Combate

Conheça nosso artigo “Riscos em Cozinhas Industriais”: https://valorcrucial.com.br/cozinha-industrial-seguranca-do-trabalho/

Após o grande sucesso de nossas aulas sobre a Prevenção e Combate a Incêndio e atendendo a solicitações de vocês, vamos falar sobre Prevenção e combate a Incêndio em cozinhas industriais, que também serve para cozinhas residenciais.

Quem trabalha com cozinhas industriais, restaurantes e outros locais de preparos de alimentos sabe que o fogo e o calor fazem parte do dia a dia de trabalho e são essenciais no preparo das refeições.

Para te mostrar a importância de aprender sobre a dinâmica dos incêndios, como aprendemos nas aulas anteriores do curso de Prevenção e Combate a Incêndio, e principalmente os riscos específicos de cozinhas industriais, vamos assistir um vídeo que apresenta as consequências da falta de treinamento de um colaborador.

Neste vídeo o colaborador tenta apagar o fogo em óleo com água, e o resultado você viu…

Quando a água é despejada no frasco de óleo, ele afunda e, devido ao intenso calor, evapora quase instantaneamente. Com esta mudança de fase do estado líquido para o estado gasoso, a água expande seu volume em mais de 1.500 vezes, e joga o óleo em chamas para cima. Este processo oxigena o óleo e cria um chama enorme.

Devido a acidentes como este uma classe especial foi incluída entre as classes que já aprendemos nas aulas anteriores, a classe de Incêndio K.

Mas antes de seguir para os incêndios da classe K vamos a algumas dicas quanto a Prevenção e Combate a Incêndios em Cozinhas industriais:

  • Manuseie botijões de gás com cuidado. Eles devem ser armazenados em locais bem limpos, ventilados, livres de óleo e graxa, protegidos contra chuva, sol e outras fontes de calor;
  • A depender da quantidade de gás que vazou no ambiente, qualquer faísca provocada pelo acendimento de um interruptor de luz, lâmpada, choque entre objetos metálicos, resultará em explosão;
  • Para verificar se há vazamento no cilindro, passe uma esponja com detergente nas conexões, na mangueira e no regulador. Se aparecer bolhas pode haver vazamento e o responsável deve ser chamado;
  • Não coloque materiais como papel toalha, alumínio e líquidos inflamáveis perto do fogão;
  • Jamais fume dentro da cozinha;*
  • Não deixe óleo aquecer por muito tempo;
  • E por fim, como já vimos.
  • Caso se inicie um incêndio na panela, não jogue água!!!

*Preferencialmente, simplismente pare de fumar, em qualquer lugar ou situação. Pensando em sua saúde;

Assim como temos uma classe de incêndio exclusiva para óleos e gorduras como combustível, também temos um extintor específico para a classe K.

Mas, antes de falar do extintor classe K, vamos aprender como reagir em caso de incêndio em óleos e gorduras na falta de tal extintor.

Veja este vídeo, um pouco antigo, você vai perceber pela qualidade da imagem. Nele temos orientações para apagar o fogo em óleo sem utilizar o extintor tipo K. O vídeo é uma produção do escritório central do governo do reino unido

Uma observação, lembre-se de torcer o pano antes de cobrir a panela, ele não deve estar encharcado e pingando.

Os extintores classe K são recomendados em locais de produção de alimentos. Também são eficientes para incêndio classe A.

Ele utiliza para isso uma base alcalina que, quando associada a altas temperaturas, tem uma reação de saponificação e forma uma espuma seladora, que faz o abafamento do fogo.

Podemos encontrar experiências no Youtube com a utilização de extintores de Pó Químico Seco para princípio de incêndios classe K, porém o fogo pode sofrer uma  reignição. Que é a volta do fogo após um curto período. Lembre-se, o recomendado na falta do extintor K, para princípio de pequenos incêndios utilize a técnica apresentada anteriormente.

Os extintores classe K nem sempre são vermelhos como orienta nossa legislação para extintores, isso ocorre devido a demora em se regulamentar o extintor classe K no Brasil. A maioria dos extintores classe K são importados e comumente encontrados nas cores prata e dourado.

Uma característica comum dos extintores tipo k são a canopla em aço inox conectada na extremidade da mangueira, facilitando o processo de pulverização do agente extintor e mantendo o combatente longe das chamas, recomenda-se 3 metros de distância. Em sua utilização é recomendado que se descarregue todo o extintor quando utilizado, não economize e evite a reignição.

Curso Prevenção e Combate a Incêndio

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Valorização da saúde e Segurança do Trabalho nas Empresas

Valorização da saúde e Segurança do Trabalho – Pesquisa

Resultado de Pesquisa.

Em pesquisa realizada pela Valor Crucial Treinamentos em Saúde e Segurança do Trabalho, envolvendo profissionais da área de Segurança do Trabalho (técnicos, engenheiros, estagiários, designados e membros de CIPA), identificamos que muitas empresas ainda carecem de um ambiente profissional mais seguro, que proporcione qualidade de trabalho, efetividade produtiva e segurança pessoal aos seus funcionários e colaboradores.

Por outro lado, há aquelas empresas que realmente se empenham em investir na área, percebendo a Segurança do Trabalho como um fator de produção, isto é, um bem de capital que afeta diretamente o rendimento e a produção da empresa, seja por entender que a questão da segurança no trabalho é fundamental para motivar o trabalhador, bem como pela compreensão de que trabalhar num ambiente seguro também pode significar em maior produtividade e, consequentemente, mais vendas e maior rentabilidade

Desta forma, modernizam-se internamente, modificam conceitos e processos, buscando um caminho que proporcione, ao mesmo tempo, segurança e satisfação aos funcionários e colaboradores.

* Você conhece a história das Segurança do Trabalho? Leia em nosso Blog ” História da Segurança do Trabalho ” e veja nossa Vídeo Aula.

Satisfação pessoal e realização profissional

Durante a pesquisa, outro resultado percebido, citado por mais de 50% dos entrevistados, é o de que, para os profissionais da área de Segurança do Trabalho, um dos grandes motivadores é a atuação enquanto mediadores em prol da vida das pessoas atingidas pelas propostas, projetos e estratégias em segurança, garantindo a preservação da vida e o bem-estar profissional de vários colegas de trabalho, colaboradores e profissionais das mais diversas áreas dentro de uma empresa. Saber que a sua atuação profissional atinge positivamente o ambiente laboral de diversas pessoas, de diferentes formas, é algo nobre e que enche de orgulho o profissional de Segurança do Trabalho, que se sente realizado profissionalmente. 43% dos entrevistados citam essa satisfação, que chega ao nível de ser considerada uma devoção amorosa à profissão.

Motivação x desmotivação

Entretanto, há ainda algumas outras questões com importância relevante, quem surgem como fatores que motivam ou desmotivam um profissional da Segurança do Trabalho:

  • Muitas empresas não reconhecem, não respaldam ou não investem em segurança do trabalho. Seja por falta do devido conhecimento sobre o tema, seja por entender (erroneamente) que a Segurança do Trabalho é um entrave à produção. Isso foi citado por 43% dos entrevistados.
  • Para 65% dos entrevistados, a questão salarial é outra questão relevante, pois sentem-se pouco valorizados, prejudicando sua motivação para trabalhar.
  • Há ainda, para 67% dos entrevistados, poucas oportunidades de crescimento profissional na empresa onde atuam, frustrando expectativas futuras de promoções ou evolução funcional dentro da carreira.

55% dos entrevistados apontam que há pouco investimento das empresas em Segurança do Trabalho, o que atrapalha bastante no desenvolvimento de projetos e estratégias adequados, apesar de 79% concordarem que a empresa em que atuam possui um ambiente de trabalho seguro.

Leia também: O que as empresas buscam no Técnico em Segurança do Trabalho

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História da Segurança do Trabalho

História da Segurança do Trabalho

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Onde tudo começou…

Antiguidade: Quase totalidade dos trabalhos era desenvolvida manualmente.

  • 2200 AC- Antiga Babilônia “Código de Hamurabi”: punição aos encarregados pelas lesões sofridas pelos trabalhadores…
  • Hipócrates (séc. IV a.C.): fez menção à existência de moléstias entre mineiros e metalúrgicos.
  • Plínio, O Velho (antes da era Cristã): descreveu diversas moléstias do pulmão entre mineiros e envenenamento advindo do manuseio de compostos de enxofre e zinco.
  • Galeno (séc. II): fez referências a moléstias profissionais entre trabalhadores das ilhas do mediterrâneo.
  • Georgius Agrícola e Paracelso investigaram doenças ocupacionais nos séculos XV e XVI.
  • Georgius Agrícola publica em 1556, o livro “De Re Metallica“, onde discute os acidentes do trabalho e as doenças mais comuns entre os mineiros

Vídeo a História da Segurança do Trabalho

Linha do tempo

Pós- 1656

O direito à saúde do trabalhador vem evoluindo desde as primeiras anotações sobre doenças do trabalho e sua relação com o ambiente na Roma antiga e não parou mais.

Segurança do Trabalho no Brasil.

  •  Um marco importante foi a Lei Áurea, que aboliu a escravidão no país em 1888.
  • A primeira norma trabalhista no Brasil data de 1891, que regulamentou o trabalho dos menores de 12 a 18 anos.
  • Em 1912 foi fundada a Confederação Brasileira do Trabalho (CBT), durante o 4º Congresso Operário Brasileiro.
  • A política trabalhista brasileira toma forma após a Revolução de 30, quando Getúlio Vargas cria o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. A Constituição de 1934 foi a primeira a tratar de Direito do Trabalho no Brasil, assegurando a liberdade sindical, salário mínimo, jornada de oito horas, repouso semanal, férias anuais remuneradas, proteção do trabalho feminino e infantil e isonomia salarial.
  • O termo “Justiça do Trabalho” também apareceu pela primeira vez na Constituição de 1934, e foi mantida na Carta de 1937, mas só foi instalada de fato em 1941.
  • A necessidade de reunir as normas trabalhistas em um único código abriu espaço para Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), criada em 1943.
  • EM 1966, durante o Congresso Nacional de Prevenção de Acidentes, realizado em São Paulo, foi oficializada a criação da FUNDACENTRO, e em 1974 foi vinculada ao Ministério do Trabalho.
  • Como vimos à história da legalização de medidas de prevenção de acidentes no Brasil é extensa. Diversas leis de prevencionismo foram elaboradas visando à melhoria das condições dos trabalhadores, mas a principal delas é a Portaria nº 3.214 de oito de junho de 1978 que aprova as Normas Regulamentadoras – NR – do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho.
  • Normas Regulamentadoras vêm sendo aprovadas ou readequadas para atender as novas tecnologias e relações de trabalho

Lei também: Normas Regulamentadoras

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Técnico em Segurança do Trabalho – O que as empresas buscam?

Técnico em Segurança do Trabalho – O que as empresas buscam?

Cada vez mais as empresas buscam profissionais mais qualificados no mercado de trabalho, exigindo sempre mais experiência na área de atuação e conhecimento técnico adquirido através de cursos de todos os tipos.

Mas afinal, qual é a função de um técnico em segurança do trabalho?

O técnico em segurança do trabalho é o profissional que atua na elaboração e implementação da política de saúde e segurança no trabalho dentro das empresas de pequeno, médio e grande porte.

Realizando uma busca sobre as principais exigências que as empresas fazem para a contratação de Técnico de Segurança do Trabalho, notamos que as mais comuns são:

  • Participar da elaboração e implementação política de saúde e segurança no trabalho (SST);
  • Realizar auditoria, acompanhamento e avaliação na área;
  • Identificar variáveis de controle de doenças, acidentes, qualidade de vida e meio ambiente;
  • Desenvolver ações educativas na área de saúde e segurança no trabalho;
  • Participar de perícias e fiscalizações;
  • Participar da adoção de tecnologias e processos de trabalho;
  • Gerenciar documentação de SST;
  • Investigar e analisar acidentes e recomendar medidas de prevenção e controle;
  • Atuar conforme definição da Política do Sistema de Gestão Ambiental;
  • Assegurar o atendimento aos objetivos e metas do sistema de gestão Integrada aplicáveis à área;
  • Realizar as tarefas conforme definido nos controles operacionais;
  • Sugerir melhorias nas atividades do setor;
  • Alertar a sua chefia / responsáveis quando observar não conformidades;
  • Trabalhar de acordo com as normas do Sistema de Gestão Integrado e Segurança do Trabalho.

E então surge a dúvida, como um profissional pode ser capaz de cumprir tantas exigências? A resposta é bastante simples: aprimoramento!

A partir do momento que o técnico de segurança do trabalho aprimora os seus conhecimentos maior a qualidade do seu trabalho.

A Valor Crucial Treinamentos apresenta os cursos desenvolvidos a partir da identificação de lacunas nos cursos de Técnico de Segurança do Trabalho.

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Investigação de acidentes

Um técnico em segurança do trabalho deve ter conhecimentos práticos e teóricos em investigação de acidentes, uma vez que essa é a base de sua profissão.

investigação de acidentes está relacionada com a análise sistemática de um evento indesejado que resultou, ou poderia resultar, em lesões às pessoas, danos à propriedade ou perdas no processo.

Além disso, o técnico em segurança do trabalho deve ampliar a compreensão de acidentes do trabalho como fenômenos que são resultados da rede de fatores em interação, que são oriundos de atos e condições considerados inseguros.

Inspeções de segurança, conhecimento da legislação vigente e Normas Regulamentadoras, Campanhas de segurança/ SIPAT, EPIs, seleção de Equipamento de proteção coletiva e medidas de controle…

Cabe ainda ao técnico de segurança do trabalho, aprimorar seus conhecimentos através de cursos que o auxilie a identificar e aplicar medidas de controle contra acidentes.

O Técnico em Segurança no Trabalho trabalha de forma tal que ele possa aplicar em ações prevencionista nos processos produtivos com a ajuda de métodos e técnicas de identificação, avaliação e escalas de prioridades em medidas de controle de riscos de acordo com normas regulamentadoras e princípios de higiene e saúde do trabalho.

A partir de seus conhecimentos em medidas de controle, o técnico de segurança do trabalho deve desenvolver ações educativas na área de saúde e segurança do trabalho. O trabalho de sensibilização e valorização a vida é de suma importância para garantir que os trabalhadores executem suas tarefas de forma consciente e atentos. Orientar os empregados quanto ao uso, higienização e conservação de Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Coletar e organizar informações de saúde e de segurança no trabalho. Executar o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). Investigar, analisar acidentes e recomendar medidas de prevenção e controle.

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Desenvolver e ministrar Treinamentos para Promoção da Saúde

Cabe ao técnico de segurança do trabalho, treinar, desenvolver e conscientizar os colaboradores da empresa que estão sob sua responsabilidade quanto aos riscos inerentes da profissão exercida, e uma das ferramentas são os treinamentos e DDSs com essas equipes.

Considerados como uma das principais preocupações em saúde e segurança do trabalho a proteção auditiva e respiratória têm uma atenção especial. Os programas de Conservação Auditiva e de Proteção Respiratória exigem um treinamentos especifico em todas empresas com necessidade de uso de protetores respiratórios e/ou auditivos. Os cursos  podem ser ministrados pelo técnico de segurança do trabalho e são essenciais para que a empresa esteja de acordo com as exigências das Normas Regulamentadoras.

  • PCA

O curso do Programa de Conservação Auditiva, ou PCA, da Valor Crucial Treinamentos tem como objetivo orientar Técnicos de Segurança do Trabalho, membros de CIPA, profissionais envolvidos com a prevenção de acidentes e doenças do trabalho e colaboradores, quanto ao cumprimento dos requisitos legais da NR1, NR6 e NR7. O curso orienta sobre a legislação vigente, principais riscos a saúde e quanto à seleção, utilização, higienização e conservação do EPI. Podendo ser utilizado diretamente pelos colaboradores ou como apoio para o instrutores.

Desta forma, o profissional estará preparado para ministrar o treinamento de PCA aos empregados orientando-os a respeito da legislação, os principais riscos aos quais eles estão expostos e quanto à utilização, higienização e conservação do EPI para garantir a atenuação adequada dos riscos, evitando doenças relacionadas ao trabalho.

  • PPR

Já o curso do Programa de Proteção Respiratória, ou PPR, da Valor Crucial Treinamentos tem como objetivo orientar Técnicos de Segurança do Trabalho, membros de CIPA, profissionais envolvidos com a prevenção de acidentes e doenças do trabalho e colaboradores, quanto aos requisitos legais da NR1, NR6 e Instrução Normativa Nº 1, de 11 de abril de 1994 do MTE, orienta sobre a legislação vigente, principais riscos a saúde e quanto à seleção, utilização, higienização e conservação do EPI.

Esteja preparado para os desafios da profissão, vidas estão em jogo!

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Primeiros Socorros Segurança do Trabalho

Primeiros Socorros Segurança do Trabalho

Introdução

Segundo a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, os primeiros socorros são definidos como a prestação e assistência médica imediata a uma pessoa ou uma ferida até à chegada de ajuda profissional.

Esses primeiros socorros não são prestados apenas àquelas pessoas que sofreram algum dano físico por acidente ou de alguma doença, esse atendimento inicial também inclui o apoio psicológico para pessoas que sofrem emocionalmente devido a vivência ou testemunho de um evento traumático.

Esse artigo tem como objetivo servir como material de apoio e revisão para aqueles que fizerem o curso de Primeiros Socorros e principalmente orientar pessoas que não estão diretamente ligados à assistência à saúde e que desejam conhecimento para, se necessário, atuar na primeira abordagem de uma vítima de acidente, prestando os primeiros socorros. Se você não estiver familiarizado com o curso de primeiros socorros e não estiver seguro para ajudar, não faça nada para piorar o quadro. Ligue imediatamente para o 192 (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU) e/ou o 193 (Corpo de Bombeiros). Antes de prestar assistência, verifique se o local é seguro para o socorrista e a vítima.

MANOBRAS EM PRIMEIROS SOCORROS

Suporte Básico de Vida (SBV) – Técnica para reanimação cardiorrespiratória

É um conjunto de medidas e procedimentos técnicos com o objetivo de manter o suporte de vida à vítima até a chegada da equipe de emergência.

Caso encontre uma pessoa deitada no chão ou presencie um desmaio, verifique se a vítima está consciente e está respirando.

Se a vítima não responde e não está respirando, você deve:

  1. Pedir para alguém chamar pelo serviço médico de emergência (SAMU – 192) e iniciar imediatamente a massagem cardíaca. Se estiver sozinho e não estiver com celular, deixe a vítima, acione o 192 e depois comece a massagem cardíaca. Se o local dispõe de desfibrilador externo automático (DEA), peça a alguém para trazê-lo para próximo da vítima.
  2. Coloque a pessoa deitada de costas em uma superfície dura e plana.
  3. Se o peito estiver coberto, descubra-o.
  4. Ajoelhe-se ao lado da vítima. Faça a massagem cardíaca com as duas mãos na metade inferior do esterno (ao nível da linha dos mamilos), faça compressões contínuas a uma frequência de 100 a 120 vezes em um minuto, afundando o tórax em cerca de 5 cm. Espere o retorno total do tórax após cada compressão.
  5. Os braços do socorrista devem permanecer estendidos, com as articulações dos cotovelos retas, transmitindo ao esterno da vítima a pressão exercida pelo peso dos seus ombros e tronco. Certifique-se de que os seus ombros estão acima do centro do tórax da vítima;
  6. Faça as compressões até que o serviço médico de emergência chegue ao local.

Para o desfibrilador externo automático (DEA) siga as instruções do equipamento.

Primeiros socorros fratura

Caso você esteja próximo de uma vítima de fratura, que são resultados de acidentes que podem levar a quebra de ossos, incapacidade de movimentos, inchaço e, algumas vezes, deformidade, você precisa, calmamente, observar se existem mais ferimentos e se há sangramentos, em seguida entre em contato com o SAMU – 192.

Alguns cuidados devem ter tomados:

  1. Manter o órgão afetado em repouso, numa posição natural e confortável;
  2. Em caso de fratura exposta, deve-se cobrir o ferimento, de preferência com gaze esterilizada ou um pano limpo. Nunca tente imobilizar a região, recolocando a parte do osso ou a sua ponta que ficou para fora no local certo.
  3. Se possível, acolchoar dos dois lados da região machucada, com algodão ou pano macio.
  4. Se houver sangramento intenso, é necessário fazer compressão na região com panos limpos.
  5. Aguardar o auxílio médico. Caso não seja possível, recomenda-se levar a vítima para o pronto-socorro mais próximo. No transporte até o hospital, evite quaisquer movimentos.

Primeiros socorros Infarto

Os primeiros socorros para uma vítima de infarto agudo do miocárdio pode ajudar a minimizar as sequelas, ou até mesmo salvar a vida da pessoa que sofre o episódio. Para isto é preciso identificar os sintomas, acalmar e deixar a vítima confortável, chamar uma ambulância, ligando para o SAMU – 192.

Uma pessoa que sofre um infarto pode apresentar os seguintes sintomas:

  • Dor no peito, tipo queimação ou aperto, que pode irradiar para os braços ou para a mandíbula, intensa ou dura mais que 20 minutos;
  • Enjoo ou vômito;
  • Suor frio;
  • Falta de ar;
  • Palpitações;
  • Tontura e desmaio.

Enquanto o resgate não chega ao local, você ainda pode:

  • Conversar com a vítima para tranquilizá-la;
  • Desapertar a roupa para que ela fique mais à vontade;
  • Se a vítima desmaiar e ficar inconsciente (não responder) e não estiver respirando, siga os procedimentos de primeiros socorros de Suporte Básico de Vida que já foi ensinada nesse post.

Primeiros socorros convulsão

As crises de convulsões são episódios no qual o indivíduo perde a consciência com desmaio e em seguida, tem-se o início de um período de tremores por todo o corpo com contração e relaxamento muscular. As convulsões ocorrem devido a uma má comunicação entre os neurônios no cérebro e podem estar relacionadas com a epilepsia, entre outras doenças.

Os primeiros socorros para as vítimas de convulsões são:

  • Deixar a vítima deitada no chão e dar espaço para que respire;
  • Afastar objetos que possam machucar a vítima, como mesas e cadeiras;
  • Colocar a vítima de lado ou, se não for possível, colocar a cabeça dela de lado, sem forçar;
  • Retirar próteses dentárias e outros objetos que possam dificultar a respiração;
  • Nunca tente puxar a língua.
  • Ficar junto da vítima até que ela recupere a consciência.

Primeiros socorros choque elétrico

Os primeiros socorros para vítimas de choque elétrico são essenciais para que os danos à saúde e até mesmo a morte dessa pessoa seja evitada.

Dentre os primeiros socorros relacionados ao choque elétrico, os principais são:

  1. Corte ou desligue a fonte de energia, mas não toque na vítima;
  2. Afaste a pessoa da fonte elétrica que estava provocando o choque, usando materiais não condutores e secos como a madeira, o plástico, panos grossos ou borracha;
  3. Chame uma ambulância, ligando para o SAMU – 192;
  4. Se a vítima estiver inconsciente, siga os procedimentos de primeiros socorros de Suporte Básico de Vida.

Leia também: Risco Elétrico

Cursos de Primeiros socorros

Noções básicas de primeiros socorros são fundamentais, podendo inclusive salvar a vida ou reduzir a chance de sequelas da vítima que requer essa atenção imediata.

O curso de primeiros socorros tem como objetivo central capacitar o colaborador à identificar situações de emergências e realizar técnicas básicas de suporte à vida segundo as diretrizes da American Heart Association (AHA).

Você já fez seu curso de primeiros socorros? E os colaboradores de sua empresa estão capacitados para socorrer alguma vítima de acidente ou de doenças no ambiente de trabalho?

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Segurança do Trabalho na Construção Civil

Acidentes do Trabalho na Construção Civil – Dados

Acidentes do Trabalho na Construção Civil – Dados

Segundo o MTE, em 2000, a construção civil brasileira, possuía a segunda colocação no número de acidentes de trabalho, totalizando 25.429 casos. Atrás apenas da prestação de serviços, que apresentou 26.978 casos.

Leia também: CAT – Comunicado de Acidente do Trabalho

A construção civil é o setor que registrou ainda o maior número de óbitos em acidentes de trabalho no país, totalizando 13%.

Mesmo sendo a Construção Civil o setor da economia responsável pela criação e manutenção de grande número de empregos diretos e indiretos no Brasil, o descaso com os trabalhadores continua gerando elevados índices de acidentes de trabalho.

A construção civil é um segmento caracterizado pela precariedade na qualificação da mão de obra e pela não continuidade do processo industrial. Há a mobilização e desmobilização das equipes a cada obra executada.

Esta situação vivida pelo setor pode resultar no comprometimento da integridade física do trabalhador e acidentes. Estes são grandes desafios encontrados pelos técnicos de segurança do trabalho na construção civil.

Sabe-se que os acidentes de trabalho na construção civil podem ser causados por 2 fatores primordiais:

  • A falta de campanhas de conscientização e de treinamento do empregado, garantindo assim, a utilização dos EPI’s de forma adequada e durante todo o tempo laboral;
  • O empregador não seguir as Normas Regulamentadoras, que exigem a supervisão do trabalho de toda equipe, assim como, a utilização e fornecimento dos equipamentos de proteção coletiva e individual adequados.

O Acidente de Trabalho na Construção Civil

Leia também: Investigação de Acidente do Trabalho

O acidente de trabalho ocorre pelo exercício de trabalho a serviço da empresa podendo provocar lesão corporal ou perturbação funcional que cause morte, perda ou redução da capacidade para o trabalhador permanente ou temporária.

Em 2012, o Brasil registrou 705.239 acidentes de trabalho, sendo 22.330 relacionados ao setor da construção de edificações. O índice apresenta uma pequena redução se comparado ao ano anterior, quando foram notificados 22.382 acidentes na área.

Apesar do constatado crescimento, Haruo Ishikawa, vice-presidente do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), disse que esse aumento é inferior à expansão do setor.

“Em 2006, a Construção Civil tinha 1,6 milhão de funcionários com carteira assinada. Em 2013, esse número tinha praticamente dobrado para 3,5 milhões”.

Apontou ele ao justificar que os aumentos dos acidentes nas obras não foram “tão substanciais”.

A prevenção dos acidentes deve ser realizada através de medidas gerais de comportamento, eliminação de condições inseguras e treinamento dos empregados, devendo o uso dos EPI’s e EPC’s serem obrigatórios, havendo fiscalização em todas as atividades, sendo os empregados treinados quanto ao seu uso correto.

As tarefas devem ser previamente avaliadas, os riscos e os padrões de trabalho identificados e todos devem ser responsáveis pela segurança e prevenção dos acidentes.

Entre as medidas adotadas pela empresa estão a distribuição de Equipamentos de Proteção Individual, como luvas, capacetes, cintos, botinas e máscaras; a capacitação de funcionários por meio de cursos e palestras; além de fiscalização constante pelos técnicos de segurança e mestres de obra.

A Legislação em Defesa da Segurança na Construção Civil

Os primeiros passos para a implantação da Segurança no Trabalho se deu na Constituição de 1934, quando estabeleceu como direito do trabalhador, a assistência médica e sanitária.

No segundo momento, tratava a Constituição de 1937, como norma que a legislação do trabalho deveria observar, da assistência médica e higiênica a ser dada ao trabalhador.

A Constituição de 1946, no inciso VII do artigo 157, mencionava que os trabalhadores teriam direito à higiene e segurança do trabalho. A Lei nº 5.161, de 1966, criou a Fundação Centro Nacional de Segurança, Higiene do Trabalho.

Foi elaborada também a Norma Regulamentadora nº 18, ou NR18, no qual ela estabelece que diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção.

Nela consta ainda que é vedado o ingresso ou a permanência de trabalhadores no canteiro de obras, sem que estejam assegurados pelas medidas previstas nesta NR e compatíveis com a fase da obra.

Dessa forma, os principais objetivos da NR18 são:

  • Garantir a saúde e a integridade dos trabalhadores;
  • Definir atribuições e responsabilidades às pessoas que administram;
  • Fazer previsão dos riscos que derivam do processo de execução de obras;
  • Determinar medidas de proteção e prevenção que evitem ações e situações de risco;
  • Aplicar técnicas de execução que reduzem ao máximo os riscos de doenças e acidentes.

O Direito do Trabalhador na Construção Civil

A Constituição Federal Brasileira estabelece em seu artigo 7º, inciso XXVIII, que são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa.
Treinamentos

Treinamento

É de suma importância que toda a equipe que está trabalhando no canteiro de obras receba o treinamento adequado tanto para a execução de suas tarefas, quanto para o uso de EPIs e EPCs, essa é a maneira mais eficiente de evitar acidentes durante o trabalho na construção civil.

Entretanto, assim como a equipe que está atuando no canteiro de obras, o técnico de segurança do trabalho também precisa permanecer em constante treinamento, para que assim, ele possa dar as instruções de segurança necessária para a equipe que está sob seu comando.

O técnico de segurança do trabalho deve estar apto para orientar, treinar e preparar a equipe que está no canteiro de obras, para o desenvolvimento de seu trabalho seja realizado de forma eficiente e principalmente, segura.

Pensando nisso, a Valor Crucial possui uma série de cursos que pode auxiliar o engenheiro ou o técnico de segurança do trabalho a aprimorar os seus conhecimentos, como por exemplo, o Curso de Investigação de acidentes de trabalho que orienta o profissional a entender melhor a dinâmica dos acidentes para que ele possa ser evitado.